sábado, 20 de novembro de 2010

Radio Bandeirantes

Na programação,
 Henrique Lobo, Júlio Atlas, Clodoaldo José, José Carlos Romeu,
 e programas como "Picape do Pica-Pau", com Walter Silva, 
"Mil Discos é o Limite", com Humberto Marçal,
 "Qual é a Música", com Henrique Lobo e depois com Rubens Greiffo, 
"Telefone Pedindo Bis" e Vitrola Mágica", com Henzo de Almeida Passos,
 "Os Brotos Comandam", com Sérgio Galvão e depois Luiz Aguiar.
1961
Os políticos só falavam em reforma agrária e Jânio assumia apresidência com a esperança de milhões de brasileiros. 
A imprensa, por sua vez, escrevia que a década de 50 havia registrado tantas mudanças e evolução, que parecia que se passara um século.
 Eles não sabiam, nem desconfiavam do que seriam os anos 60...
A juventude continuava curtindo o rock’n roll  mais amenizado pelas baladinhas que estavam na moda 
os bailinhos e a lambreta. 
No Rio, havia uma corrida noturna de lambretas, chamada de “lenha”, que os playboys faziam, percorrendo um longo trecho da Estrada das Canoas (floresta da Tijuca) até a praça General Osório, em Ipanema, sem usar os freios, nem os faróis. Em S.Paulo, o quente era a prática da “roleta paulista”, onde o motoqueiro entrava numa rua movimentada na contramão.
A “Revista do Rock”, vivendo seu apogeu, promove uma votação para Rei e Rainha do Rock no Brasil entre seus leitores, ganhando Sérgio Murilo e Celly Campello com mais de 40 mil votos cada um.
Aparece o programa de rádio “Os brotos comandam”, apresentado por Sérgio Galvão, na Bandeirantes de SP, e por Carlos Imperial, na Guanabara-RJ. 
Sérgio também passa a apresentar pela TV-Tupi de SP o programa “Alô Brotos”, que torna-se a mais importante audiência de rock pela televisão, em SP. 

 Os Mutantes

Durante o Tropicalismo, movimento musical do final dos anos 60, surgia a banda de rock psicodélico Os Mutantes, comandada por Arnaldo Baptista (baixo, teclado, vocais), Rita Lee (vocais) e Sérgio Dias (guitarra, baixo, vocais). A versatilidade, irreverência e criatividade em misturar o rock com ritmos regionais foram os grandes diferenciais da banda, que fizeram sua primeira apresentação em 15 de outubro de 1966 no programa dominical O Pequeno Mundo de Ronnie Von, transmitido pela TV Record.

Com mudanças na direção artística do programa em 1967, o grupo deixou o programa e à convite do maestro Chiquinho de Moraes, da Rede Bandeirantes, Os Mutantes participaram do "Quadrado e Redondo", apresentado por Sérgio Galvão. Lá, conheceram Rogério Duprat, que possibilitou o ingresso da banda em vários festivais de música popular brasileira. O maestro sugeriu a Gilberto Gil que convocasse o grupo como banda de apoio para gravar "Bom Dia", que seria cantada por Nana Caymmi e inscrita no III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record e "Domingo no Parque", também de Gil. As duas foram gravadas pelo grupo e a música "Domingo no Parque" conquistou o segundo lugar, aproximando os Mutantes do movimento tropicalista.

Começava a era do rock.
Os jovens brasileiros, é claro, logo aderiram ao movimento.
Celly Campello estoura em todas as rádios com "Estúpido Cupido". Surgem programas de rádio e TV voltados exclusivamente para o rock. "Os Brotos Comandam" é apresentado em São Paulo, na Rádio Bandeirantes, por Sérgio Galvão e no Rio de Janeiro, na Rádio Guanabara, por Carlos Imperial. Ainda na Rádio Bandeirantes paulistana, acontecia aos domingos o "Festival de Brotos", produzido por Enzo de Almeida Passos. Os domingos cariocas eram animados pelo "Alô Brotos", da Rádio Mayrink Veiga, apresentado pelo mesmo Jair de Taumaturgo que comandava, na TV Rio, o programa "Hoje é dia de Rock".

LANCER - DUBLADO

Chespirito (dublagem rara): Sandra Mara, Sidney Lilla e Tatá Guarnieri /...

LANCER - ORGULHO FERIDO - PARTE 5

LANCER - ORGULHO FERIDO - PARTE 4

LANCER - ORGULHO FERIDO - PARTE 3

LANCER - ORGULHO FERIDO - PARTE 2

A UM PASSO DA ETERNIDADE - DUBLADO

LANCER - ORGULHO FERIDO - PARTE 1

Série "Lancer" (1969) - Lucrécia cuidando de Johnny Lancer - Dublado

Josie e As Gatinhas - Os Macacos - Parte 2

Série "A Feiticeira" - Gladys Kravitz quase beija James - Dublado

Série "Lancer" (1969) - Johnny Lancer & Lucrécia conversando - Dublado

Série "A Feiticeira" [Bewitched] - Cena romântica com Sam & James - Dublado

Série "A Feiticeira" - Sam flagra James almoçando com suposta modelo [1ª...

Série "A Feiticeira" - Após discussão com James, Sam confirma aos sogros...

Marcelo Costa

No ano de 1962, Marcelo lança o seu primeiro disco, Brasil Sertão pela gravadora Chantecler.

O seu primeiro sucesso foi o bolero Ei de Ser a Esperança em sua Vida, uma declamação do radialista Sergio Galvão.

Junto com a cantora Nalva Aguiar, Marcelo Costa apresentou o seu primeiro programa de tevê. Estreava na Rede Bandeirantes, o independente Brasil Rural.
Josie e As Gatinhas - Os Macacos - Parte 1



Neuza Tavares, Melody Jones pela dubladora e atriz de cinema Mara Di Carlo, Valerie Smith i, Alan M. Mayberry por Henrique Ogalla, Alexandre Cabot III por Carlos Marques e Alexandra Cabot por Gloria Ladany, ainda traz nesse episodio o Dr. Madros que é dublado por Milton Luís e vozes adicionais de Maurício Barroso e Sergio Galvão. ...

Quadrado e Redondo

No início de 1967, mudanças na direção artística do programa reduziram paulatinamente as apresentações dos Mutantes. Por discordar das novas diretrizes, eles deixaram a Record, já que também havia a possibilidade de realizar apresentações em outras emissoras. À convite do maestro Chiquinho de Moraes, da Rede Bandeirantes, Os Mutantes exibiram-se no programa "Quadrado e Redondo", apresentado por Sérgio Galvão. Nessa época, conheceram outro maestro, Rogerio Duprat, que teria papel decisivo na história do trio. Apadrinhados por Duprat, Os Mutantes começaram a participar dos grandes festivais de música popular brasileira, que viviam sua fase áurea. O maestro sugeriu a Gilberto Gil que convocasse o grupo como banda de apoio para gravar "Bom Dia", que seria cantada por Nana Caymmi e inscrita no III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record. Outra gravação de Gil classificada para o Festival era "Domingo no Parque". Apesar de nenhum de seus integrantes ler cifras e partituras musicais e conhecer a complexidade harmônica dos arranjos elaborados por Gil e Duprat, Os Mutantes se saíra muito bem nos ensaios e acabaram participando da gravação de ambas. "Domingo no Parque" ganhou o segundo lugar e aproximou os Mutantes do movimento tropicalista.

Lupu Limpim Clapla Topo,

Lupu Limpim Clapla Topo, um programa com um nome bem incomum e que poucas crianças conseguiam pronunciá-lo.
Com textos de Lula Torres e Maria Lucia Dahl, o programa estreou na Rede Manchete no dia 3 de março de 1986. A direção do infantil ficou a cargo de Sérgio Galvão e Cláudio Tovar e a direção geral foi de Alcino Diniz.
Tratava-se de um infantil bastante diferente daquele apresentado por Xuxa, por a princípio não contar com auditório e números musicais. O formato baseava-se em teleteatro com agradáveis curiosidades e com a exibição de desenhos animados.
Tempos depois o programa passou a contar com um auditório de crianças. Nesta fase, além de brincadeiras como "Cama De Gato", o Lupu Limpim Clapla Topo tinha dramatizações de clássicos infantis. Mas uma das coisas que a criançada mais se recorda do infantil era de Lucinha Lins ensinando a "Língua do P", uma forma diferente de falar que acabou caindo no gosto da criançada.
O tema de abertura era "Caixa de Brinquedos", música do espetáculo teatral responsável pela criação do programa. 
A Jovem Guarda foi certamente o mais famoso, mas não o único, nem mesmo o
primeiro programa televisivo a divulgar o rock e o estilo juvenil. 
Já em 1959, CellyCampello apresentava na mesma emissora Crush em Hi-Fi, divulgando os sucessos
internacionais do rock. Poucos anos depois,
 na TV Tupi, ela era atração do programa de
Sérgio Galvão, Alô Brotos. 
Na TV Rio, os cantores e cantoras que surgiam constantemente
envolvidos com o ritmo encontravam espaço em Hoje é dia de rock, comandado por Jair
Taumaturgo. Na TV Continental, Carlos Imperial comandava o Clube do Rock.

série Lancer (1968 - 1970), com 51 episódios,
esta produção foi dublada no final da década de 1960 e contou com os seguintes dubladores fixos:

*Sérgio Galvão (Jonny Madrid), Wilson Ribeiro (Scott Lancer), Carlos Alberto Vaccari - 1ª voz e João Ângelo a 2ª voz de Murdoch Lancer, além de Xandó Batista dublando o capataz Jelly.

Este episódio tem o título de "Orgulho Ferido" e traz os atores Warren Oates e Brenda Scott como convidados especiais. A dublagem de ambos ficou com Gilberto Baroli e Sandra Campos.
No episódio, ainda encontramos as presenças de Waldyr Guedes, Walmir Barros e outros.
Segundo informações, a direção de dublagem desta série ficou com Sérgio Galvão.

LANCER - ORGULHO FERIDO - PARTE 1

SÉRIE BEWITCHED BLOGSPOT Episódio 04 parte 03 Dublado A Feiticeira

Série "A Feiticeira" [Bewitched] - Cena romântica com Sam & James - Dublado

                "A Feiticeira", realizada pela extinta Arte Industrial Cinematográfica entre 1965 e 1973.




Primeiramente, os dubladores dos personagens fixos nessa temporada:


Samantha (Elizabeth Montgomery): Nícia Soares.

James (Dick York): Sérgio Galvão.

Endora (Agnes Moorehead): Márcia Real.

Larry (David White): Antônio Cardoso no episódio 03 - Waldyr Guedes do episódio 05 ao 21 - José de Freitas do episódio 22 ao final.

Louise (Irene Vernon): Helena Samara no episódio 03 - Judy Teixeira nos outros episódios.

Tia Clara (Marion Lorne): Raquel Martins no episódio 07 e Gessy Fonseca nos outros.

Gladys Kravitz (Alice Pearce): Isaura Gomes.

Abner Kravitz (George Tobias): Marcelo Ponce.

Phyllis (Mabel Albertson): Raquel Martins.

Frank (Robert F. Simon): Amaury Costa.

Narração da abertura: Ibrahim Barchini.

                         Nas ondas do rádio




Era na Mayrink Veiga que ouvia o 
Hoje é Dia de Rock, que não perdia um dia sequer, às seis da tarde, apresentado por Izaac Zaltman, produzido por Jair de Taumaturgo. O patrocínio do programa se não me engano era do sabonete Cinta Azul. Em São Paulo, Sérgio Galvão apresentava a sua versão na Bandeirantes, Os Brotos Comandam.

Zaltman apresentava também o popularíssimo Peça Bis pelo Telefone à tarde. Esse mesmo formato era também apresentado em São Paulo por Enzo de Almeida Passos na Bandeirantes com um nome bem parecido, oTelefone Pedindo Bis. Os ouvintes telefonavam selecionando as suas músicas prediletas e as mais pedidas eram bisadas na meia hora seguinte, mostrando o número de pedidos da cada música. Eu ficava girando o botão do dial de acordo com o meu gosto musical da época, entre essas duas emissoras. 

E o vozeirão do Enzo voltava ao ar, um pouquinho mais tarde, noVitrola Mágica, transmitido ao vivo, diretamente da Eletroradiobrás, da Avenida Celso Garcia número 5000. O pessoal que estava na loja formavam uma fila, imaginava eu, para escolher a sua música favorita no juke box, a tal da Vitrola Mágica, apertando uns botõezinhos, uma letra e depois um número, de acordo com as instruções do Enzo. 



Filme Quatro brasileiros em Paris

No filme Quatro Brasileiros em Paris (1965), 
ao lado de Sérgio Galvão e Guy Loup

** A INTERPRETAÇÃO INTIMISTA DE SÉRGIO GALVÃO PARA MONTGOMERY CLIFT **

A direção de dublagem, realizada por Sérgio Galvão, foi impecável e os dubladores nos deixaram suas vozes para a "eternidade".

Aqui, relacionamos os dubladores principais:

**Burt Lancaster: dublado por Aldo César.(interpretação extraordinária)
**Frank Sinatra: dublado por Carlos Campanile (um trabalho extraordinário, talvez um de seus melhores)
**Montgomery Clift: dublado por Sérgio Galvão (um tom intismista, perfeito).
**Deborah Kerr: dublada por Líria Marçal (dispensa comentários: atuação talentosa).
**Donna Reed: dublada por Isaura Gomes (a voz adequada e talento).
**Ernest Borginne: dublado por João Ângelo (sempre valorizando o ator).
*** Há ainda as presenças de: Astrogildo Filho, Arquimedes Pires, Sandra Campos, Silvio Matos, Hugo de Aquino Júnior, Helena Samara e muitos outros.

CAMOMILA E BEM-ME-QUER – 
Escrita por Ivani Ribeiro, com direção de Edison Braga e supervisão de Carlos Zara. Inspirada em O AVARENTO, de Molière, o enredo se passa em uma cidade do interior, tendo como espinha dorsal a história do velho Olegário (Gianfrancesco Guarnieri), um milionário avarento, proprietário de diversas casas. Ele controla todos e quaisquer gastos dos fi lhos Elisa (Maria Isabel de Lizandra) e Tomás (Marcelo Picchi). Logo nos primeiros capítulos, a viúva Margot (Nicette Bruno), sobrinha do avarento, está às voltas com os preparativos do casamento de sua única filha, Verinha (Liza Vieira). Verinha é noiva de Bob (Adílson Wladimir). As coisas se complicam, quando Margot conhece o viúvo Bruno (Juca de Oliveira), pai de seu genro. Imediatamente, entre eles nasce uma rivalidade divertida e insuperável. Margot é o tipo de mulher prá frente, de cabeça arejada, que gosta de tudo que é de fora. Já Bruno é um sujeito meio antiquado e nacionalista. Suas divergências que, ao final, serão acertadas com a união de ambos, causarão grandes transtornos na vida dos fihos. Por outro lado, Olegário quer se casar com Mariana (Tereza Teller), filha adotiva do médico Vinícius (Serafi m Gonzalez) e Helena (Carminha Brandão). O casal tem mais dois fi lhos: Renato (Edwin Luisi) e Bel (Bárbara Bruno). Mas, Mariana gosta de Tomás e é correspondida neste amor. Elisa, uma moça reprimida e sonhadora, está apaixonada pelo secretário de seu pai, Gustavo (Geraldo Del Rey). Ambicionando a fortuna do velho Olegário, o rapaz passa a corresponder à paixão da moça. A confusão se instala, quando Anselmo (Sílvio Rocha), um velho amigo do avarento, pede Elisa em casamento. Anselmo é quarenta anos mais velho que a moça. No meio de tudo isso, surge Tio Romão (Cláudio Corrêa e Castro), um tipo messiânico, velho e bondoso. Peregrino, encontra abrigo na casa de Judith (Jacyra Sampaio), uma cozinheira que faz doces para vender. Tio Romão vive paradistribuir os chás de Camomila e Bem-Me-Quer, um tipo de bebida que cura qualquer enfermidade física e da alma. Com seus chás, o velho Romão consegue semear a paz entre os habitantes da localidade, tornando-os mais felizes. Isto até o dia em que ele parte, levando seus ensinamentos para outros povos.
O elenco ainda reunia Riva Nimitz (Frozina), Abrahão Farc (Seu Lula), Karin Rodrigues (Suzana), Léa Camargo (Adelaide), Sérgio Galvão (Irineu), Deivy Rose (Noêmia), Haroldo Botta (Tatá), Genésio de Almeida Jr. (Carlito), Aldo César (Pe. Inácio), Nancy Rinaldi (Fanny), Geny Prado (Edwiges), SôniaTeresa (Odete), Marilena de Carvalho, João José Pompeo. Exibida de 05 de outubro a meados de março de 1973, às 18.30 h. Mais um êxito de Ivani, que contou com as magnífi cas criações de Gianfrancesco Guarnieri e Cláudio Corrêa e Castro. Também revelou jovens talentos, como Liza Vieira, Edwin Luisi, Adílson Wladimir e Bárbara Bruno. Curiosidades - 1) Em 1984, a TV Globo produziu um remake da novela, com o título de AMOR COM AMOR SE PAGA; 2) As externas da novela foram gravadas na cidade Itu.
(CAMOMILA E BEM-ME-QUER- NOVELA- TV TUPI- 1972)
Começava a era do rock.
Os jovens brasileiros, é claro, logo aderiram ao movimento. Celly Campello estoura em todas as rádios com "Estúpido Cupido". Surgem programas de rádio e TV voltados exclusivamente para o rock. "Os Brotos Comandam" é apresentado em São Paulo, na Rádio Bandeirantes, por Sérgio Galvão e no Rio de Janeiro, na Rádio Guanabara, por Carlos Imperial. Ainda na Rádio Bandeirantes paulistana, acontecia aos domingos o "Festival de Brotos", produzido por Enzo de Almeida Passos. Os domingos cariocas eram animados pelo "Alô Brotos", da Rádio Mayrink Veiga, apresentado pelo mesmo Jair de Taumaturgo que comandava, na TV Rio, o programa "Hoje é dia de Rock".

Wanderley Conti Cardoso,nome artístico Wanderley Cardoso,nasceu em São Paulo, 10 de março de 1945,cantor.
Iniciou sua carreira cantando em programas infantis de calouros. 

Em 1959, ainda com 13 anos gravou na Copacabana a música "A canção do jornaleiro", de Heitor dos Prazeres. 
Em seguida deixou a carreira para dedicar-se aos estudo. Em 1962 retomou a carreira artística apresentando-se no programa de Sérgio Galvão, "Alô, brotos", que ia ao ar pela Rede Bandeirantes de São Paulo.
Em 1964,lançou seu primeiro disco, um compacto com as músicas "Deu a louca no mundo" e "Rosana", ambas versões de sucessos internacionais.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

 Nossa televisão brasileira chega aos 60 anos de vida.
 Tudo começou em 18 de setembro de 1950 com a TV Tupi, na época PRF- Canal 03 TV Tupi Difusora fundada por Assis Chateaubriand, um pioneiro na comunicação. 
Com estúdios montados no Sumaré em São Paulo onde ficava a Cidade do Rádio que abrigava as rádios Tupi e Difusora, a então TV Tupi começa sua vida com tudo transmitido ao vivo, em preto e branco e com muita garra e vontade de todos os envolvidos.
Todos grandes pioneiros que acreditaram em um sonho e colocaram em ação o que parecia impossível a primeira emissora de televisão do país. 
A grande maioria dos técnicos, atores, diretores, autores vieram das rádios, todos aprenderam como lidar com o novo meio de comunicação na raça, pouco se entendia de televisão, apenas alguns técnicos haviam ido aos Estados Unidos fazer estágio em emissoras de lá. 
O resto foi tudo criatividade e muita invenção de todos que apostaram na TV Tupi como uma revolução no meio das comunicações.
Na inauguração logo de cara uma das câmeras quebrou, mas não intimidou ninguém, alguém propôs de adiar a transmissão, contudo conseguiram solucionar o problema e com duas câmeras foi inaugurada a TV Tupi em São Paulo. 
Com shows musicais, mini peças de teatro, discursos, hino da televisão brasileira, e com danças, assim foi o primeiro programa chamado “TV Na Taba”.
 A década de 50 foi marcada pelos programas ao vivo e dentro da programação da Tupi o que ganhou mais força foram os teleteatros especialmente o TV de Vanguarda e o TV de Comédia que se revezavam nas noites de domingo com peças transmitidas ao vivo dos estúdios do Sumaré com importantes nomes do teatro como Fernanda Montenegro, Berta Zemel, Elias Gleizer, Sérgio Galvão, Dina Sfat, Cacilda Becker, Aracy Balabanian, Lima Duarte, José Parisi, Hélio Souto, e outros. 
As peças eram transmitidas na íntegra e chegavam às vezes a ter mais de duas horas de duração. Na mesma década as novelas começaram a dar sinal de via, eram transmitidas duas ou três vezes por semana e com número de capítulos curtos, no máximo de 25.
 A primeira foi “Sua Vida Me Pertence” com o tão famoso primeiro beijo entre Walter Foster e Vida Alves. 
As séries começaram a despontar e uma das principais foi “Alô Doçura” com John Herbert e Eva Wilma que ficou no ar por 10 anos escrita e dirigida por Cassiano Gabus Mendes que também era o diretor artístico da Tupi e um dos maiores criadores de programas que a televisão brasileira já teve, além de autor de novelas consagrado entre as décadas de 70 e 90 então na TV Globo.
Ainda na década de 50 estreou a primeira versão do “Sítio do Picapau Amarelo” obra de Monteiro Lobato adaptada por Tatiana Belink e direção/produção de Júlio Gouveia que ficou no ar de 1952 a 1963 encantando toda uma geração. “O Falcão Negro” foi outra série com José Parisi que marcou época com a juventude dos anos 50. 
E a Tupi transmitia concertos musicais, futebol, programas femininos e telejornais tudo ao vivo e com somente dois estúdios para trabalhar. Havia muito empenho, união e todos ficavam praticamente o dia todo na televisão porque ensaiavam, participavam de vários programas e muitos ainda dividiam o trabalho na Tupi com o da rádio e mais o teatro e não pareciam nunca se cansar.
Na década de 60 uma novidade chega o vídeo tape, agora podia-se gravar os programas e evitar os erros ao vivo que eram comuns e engraçados. Aos poucos foram se adaptando ao novo método de fazer TV, tudo passa a ser gravado, a Tupi resisti até 1962, mas como as suas concorrentes passam a usar o vídeo tape com freqüência e sua maior rival a TV Excelsior começa a gravar novelas diárias derrubando a sua audiência, a Tupi passa a ter sua programação em vídeo tape, os teleteatros, os programas começam a ganhar novo tom com a gravação, para muitos perdeu-se a espontaneidade, para outros ganhou-se em qualidade e assim a televisão brasileira toma novos rumos.
A década de 60 marca o início das novelas diárias primeiro na TV Excelsior que consegue a liderança rapidamente com equipamentos modernos, um elenco de primeira e atores consagrados, inicialmente as novelas eram todas adaptadas de histórias mexicanas ou argentinas patrocinadas por marcas de sabonetes, a Tupi para não perder mais audiência investe nas novelas em vídeo e consegue recuperar a audiência, seus grandes sucessos são: “O Direito De Nascer”, “Alma Cigana”, “Antônio Maria”, “Nino, O Italianinho” e a grande virada das novelas acontece com “Beto Rockfeller” novela moderna, atual para época escrita por Bráulio Pedroso com argumento e ideia de Cassiano Gabus Mendes e direção de Lima Duarte. A novela é um grande sucesso com Luiz Gustavo no papel título, a partir daí as novelas na Tupi e nas suas concorrentes ganham novos caminhos buscam na realidade brasileira o tema de suas histórias. Contudo é nessa mesma década que a Tupi começa enfrentar suas primeiras crises financeiras e dificuldades de audiência, Assis fica doente no início dos anos 60 e a administração da emissora começa a ficar capenga dificultando a produção de programas. Muitas coisas foram apagadas para que outras fossem gravadas por cima nas fitas, novelas como “Beto Rockfeller” sumiram dos arquivos e pouca coisa restou para contar história. Nesta mesma fase entra no ar a TV Globo no Rio de Janeiro provocando mudanças em toda história televisiva. Ainda havia a TV Record que com seus festivais de música e programas voltados para os jovens rouba a audiência da Tupi que ao fim da década vê sua crise aumentar. Assis morre em 1968 e a partir daí ninguém mais segura o naufrágio da pioneira.
A década de 70 é marcada por grandes dificuldades, mas mesmo assim os pioneiros fortes mantinham a Tupi com garra e novelas e programas feitos com muita precariedade ainda fizeram o ibope subir e ela se transforma na Rede Tupi de Televisão transmitindo em cores para todo Brasil. “Os Trapalhões” é um sucesso aos domingos, “Programa Flávio Cavalcanti” consegue alavancar a audiência da emissora e todos veem isso como um novo ar, novelas como “A Viagem”, “Meu Rico Português”, “A Fábrica”, “Vitória Bonelli”, “O Profeta”, “Os Inocentes”, “ídolo de Pano”, “Mulheres de Areia”, “Salário Mínimo” e “Aritana” faz a emissora respirar no ibope chegando a alguns casos ao primeiro lugar. 
Contudo a crise estava instalada, uma administração sem direção, a Globo contrata seus melhores atores e os destaques das últimas novelas, últimas tentativas são feitas com novelas, programas, mas quase nada mais podia ser feito, corrupção, política, falta de direção leva a Tupi a uma situação tal que ela chega em 1980 desativando seu núcleo de novelas, deixa de pagar os salários e em 18 de julho, dois meses antes de completar 30 anos de vida a Tupi sai do ar para tristeza de todos que lá começaram.
No final da década de 1980, retorna à dublagem , fazendo o personagem da série O Homem da Máfia pela Herbert Richers, além de algumas participações também pela VTI RIO. Entre as suas participações temos:











Sammo Hung Kam-Bo (Sammo Law) em Um Policial da Pesada





Daniel Stern em Esqueceram de Mim





Diretor do colégio de Ferris em "Curtindo a vida adoidado"





Ursinho Pooh enquanto ainda era chamado de Puff





Springer em "Transformers- o Filme", longa de animação de 86 dublagem para a TV (Globo) Sugoroku/Solomon Muto (avô do Yugi) em Yu-gi-oh






Sérgio Galvão participou de algumas dublagens, mas precisava dividir o seu tempo com o teatro e a televisão. Já em fins da década, retorna com outro personagem fixo e de grande sucesso: Jonny Madrid na série Lancer, mas, nessa época, também já era diretor de dublagem.

Mas Sérgio Galvão foi também diretor de programas. Dirigiu “Lupu Limpim Clapa Topo”, seriado infantil, na TV Manchete e a novela: “O Campeão”. Foi autor do filme: “Tiradentes, O Mártir da Independência”, em 1976.







Durante a década de 1960, além de se dedicar à televisão também participou ativamente na AIC. Sua estréia com um personagem fixo também foi na série de tv A Feiticeira onde dublou James, o marido de Samantha, durante toda a 1ª temporada.

** SÉRGIO GALVÃO NA DÉCADA DE 1960**




Sérgio Galvão apareceu na TV TUPI e logo foi aproveitado em novelas. 
Fez::
 “Quem Casa com Maria?”, 
“Teresa”, 
“O Cara Suja”,
 “A Cor de sua Pele”; 
“O Amor tem Cara de Mulher”;
 “Acorrentados”;
 “A Fábrica”;
 “Signo da Esperança”; 
“Vitória Bonelli”;
 “Camomila e Bem-me-Amor”;
 “Mulheres de Areia”; 
“Um Sol Maior”, 
“Salário Mínimo”. 
Todas essas novelas foram transmitidos pela TV TUPI de São Paulo, entre os anos de 1964 a 1978.

Série "Lancer" (1969) - Johnny Lancer & Lucrécia conversando - Dublado